segunda-feira, 25 de junho de 2012

É REDONDO, MAS NÃO É BOLACHA.


É REDONDO
MAS NÃO É BOLACHA.
                               É normal desejar uma excelente vocação, principalmente quando se trata de ministério, ou qualquer função eclesiástica,  mas em se tratando do tema que apresento, certamente fica a pergunta, o que tem isso a ver? Pois sim tem tudo haver, porque é uma constante aparecer problemas com este, que requer muito trabalho para o pastor.
Logo preciso contar um triste episódio de um irmão conhecido por Zé Bolachinha. Recebi esse irmão com sua esposa e mais cinco filhos em minha casa vindo de um Estado vizinho ao nosso, onde  segundo ele já fazia cerca de vinte e cinco dias que andavam de cidade em cidade, cantando e vendendo os seus CDs.
Dos filhos deste, o mais velho tinha dez anos e algum deles já fazia dias que não tomava banho e nem se alimentava porque não tinha o que comer.
Nessa hora tomei as primeiras providências, ambos tomaram banhos, em seguida jantaram, e depois fui ter uma conversa com eles, e quando terminei de dar uma palavra pastoral, mostrei ao irmão Zé  Bolachinha o risco que ele estava a correr, diante do ministério público, e o conselho tutelar, pelos maus tratos, e a situação de miséria daquelas crianças.
Todavia grande foi a minha surpresa quando ele e a esposa me responderam: “ESTAMOS FAZENDO A OBRA DE DEUS” pastor.
 Foi aí onde ele começou a contar a sua trajetória de vida, dizendo que para gravar o seu Cd saiu do emprego, juntou os seus direitos trabalhistas, o seguro desemprego, e empregou tudo no seu 1º Cd e para comprovar o tamanho da prova, tem cidade que não vende se quer um, para pagar a passagem, tendo as vezes que ir de carona em cima de caminhão, com esposa e filhos. O pior de todos os absurdos, contavam o Zé, foi quando um dia o seu filho mais novo de dois anos de idade, depois de passar um dia inteiro sem comer, pediu uma bolacha ao pai, e ele não tinha como comprar, depois de tanto a criança chorar o Zé resolveu pegar um Cd foi até uma mercearia e pediu que o seu proprietário o trocasse num pacotinho de bolacha para dar ao seu filho que chorava muito.

 Enquanto o Zé escondia a foto da capa do CD, para que o homem da mercearia não viesse a ver que era ele, logo o homem respondeu “pode levar a bolacha e também esse Cd, pois o CANTOR deve ser muito ruim pra você está trocando por bolacha”.
Depois desse relato que trago, chegamos a algumas conclusões: como sofre os pastores para apascentar um rebanho tendo que lidar com tantas mentalidades. Algumas delas sem capacidade de desenvolvimento, e que faz da fé uma mera emoção, ou um fanatismo  religioso, e sacrificam suas famílias em nome de uma chamada, ou vocação que nunca existiu, pois cada um deve ficar na vocação que foi chamado, difícil é convencer aqueles que querem ser cantorrrrrrrrrrrrrrrr, ou pregadorrrrrrrrrrrrrrrrrr,  que ninguém é obrigado a pagar para  ouvimos.
Quer fazer a obra de Deus? Faça, vai nesta tua força, mas sacrificar a família à igreja, deixando o emprego, padecendo necessidades, depois dizer que é prova de Deus, ou reclamar que está sendo descriminado pelo os irmãos da igreja, isso não!  O que acontece não é descriminação, é seleção, e nesta seleção você pode ser útil, desde que atenda a vocação certa que foi chamada, mesmo que não seja visto aqui, mas será lembrado lá naquele grande e glorioso dia, que o justo juiz dará por recompensa a todos aqueles que fizerem  a obra de Deus, porém é de acordo com a sua CAPACIDADE, Mt.25.15 louvado seja Deus!
Assim sendo teremos menos problemas nos lares, de esposas e filhos que sofre e denuncia o esposo e pai que não quer mais trabalhar porque tem uma chamada e que não se preocupe porque Deus vai prover tudo, ainda diz é MISTÉRIO! Eu porem digo, é não, é “PREGUIÇA”, pois o marido, e pai têm que conhecer o seu papel de provedor, protetor, e sacerdote do lar, primeiro a obrigação, depois a devoção, para que não venham os escândalos, os maus testemunhos e a má interpretação das revelações de Deus. Precisamos  levar mais a sério este assunto, pois logo, logo se não cuidarmos, como responsável pelo o rebanho, essa gente não desiste da incompreensão, e acham que fazer a obra de Deus, é obrigado a se tornarem retirantes que de cidade em cidade, andam com  um violão nas costa, se passando por cantor, ou com um paletó cheio de mofo dizendo ser pregador. Na verdade o disco ou o DVD pode até ser redondo, mas não é bolacha, ministério é coisa seria.




Um comentário:

António Je. Batalha disse...

Meus amigos irmãos, passei pela net visitando vários blogs, e passei pelo seu lindo e excelente blog, não li muito mas o suficiente para ver que pelas suas palavras aqui expressas, é um ser que ama o mesmo Deus, e que deseja servi-lo e honra-lo, e isso para mim é mais que motivo de alegria. Quero deixar-lhe um convite: Mas faça-o só se desejar, se não estiver interessado pode deletar meu comentário que não fico chateado. Se deseja fazer parte do blog. O Peregrino e servo. Decerto que irei seguir também seu blog, não sou das pessoas que dizem que vão seguir e depois não seguem. Também peço desculpa se por acaso deixar mais do que um comentário. Obrigado pela atenção.
Antonio Batalha.